terça-feira, 19 de abril de 2011

Mulheres em plenitude!!!!


Não é que eu ache que a gente deve alimentar velhos ressentimentos entre homens e mulheres. Ao contrário. Mulheres da minha geração aprenderam desde o berço a viver em um mundo hierarquizado em função dos gêneros:elas fumavam para imitar os meninos, trabalhavam "só porque precisavam dizer que o um espaço não era só dos homens",mesmo assim imaginavam que a liberdade chegava de moto por uma estrada sem fim, e vestia casaco de couro, capacete e usava bigodes... Houve uma época em que ser como os homens era tudo que elas queriam, ainda que eles não pudessem chorar como elas, nem expressar emoções, nem andar por aí sem armadura, nem escolher outra vida do que morrer de tédio em alguma fábrica, na roça ou atrás de um balcão...
Pois foi nesse pensamento que acredito que as mulheres tem mostrado a verdadeira face de coragem de uma mãe, de esposa, de filha e amiga.. foi pensando nisso que resolvi escrever sobre elas, adoto o formato ágil da narrativa para explorar diferentes aspectos do comportamento feminino em situações cotidianas, em diferentes frentes de atuação, como a de uma costureira que quer transformar sonhos em realidade a partir de tecidos; da atéia que não entende a relação entre velas que são acessas pro santinho; da louca que não quer compromissos e da mulher que relaciona culinária a vida.Daquelas que trabalham em escritórios e se sentem mal remuneradas, ou em supermercados que nem escravas de seus chefes enfim dás lágrimas ao suor... Tendo exemplo minha própria mãe. O aprimorado da vida ainda insiste em nascer dos contrários. As mulheres sabem mais sobre isso. Elas experimentam na carne o destino de serem como Deus, em pequenas partes. Geram o mundo; embalam os destinos e entrelaçam num mesmo tecido as cores da fragilidade e da força. Elas são de aço. Elas são de flores.
São mulheres reais, outras de sonhos, mas todas elas estão vivas em algum lugar deste mundo.
Aqui eu apenas cito e exploro os sentimentos humanos e respeitosamente tocá-los a partir de minha sensibilidade poética e historiadora. Não tive medo de ousar. Não fiquei preocupado que as pessoas pudessem dizer – “Nossa, isso não é coisa de um cara machão escrever!” Não quis me prender a uma visão que limita, que confisca o universo ao discurso machista e pouco humano. algo concreto de pessoas concretas e por isso é dialético, controverso.existiam coisas que mostram o lado mais mesquinho da vida humana. As rivalidades, os insultos, os traumas, enfim, tudo o que é humano e que temos exemplos no cotidiano.
Do meu infinito particular para alguém do outro lado da tela....
É uma escrita que deixei nascer porque a respeito profundamente. As mulheres, desde as mais recatadas até as mais ousadas todas elas cumprem o ofício de mostrar o que somos. Elas, na coragem contam o que naturalmente não contamos. Duvidam do que não temos coragem de duvidar. Amam de um jeito que não gostamos de amar.E falam, falam e falam...
A História é o avesso da vida, mas pode ser também o seu lado mais acertado. Através dela podemos sugerir uma vida que ainda não temos, ou sonhos que ainda não nos pertencem. Ela pode nos colocar no prumo onde sobrevivem nossas forças e fraquezas, nossas vergonhas e nossas belezas. Sendo assim me mostro o historiador que sou...
As mulheres nos lembram que é bonito ser humano. Que não é vergonhoso ser portador de fragilidades, ou ser pobre e contar os trocados pra poder se alimentar... Que a dor é universal, que a alegria nem sempre. Que a esperança é a terceira margem do amor. Que há sempre uma luz a ser devolvida, uma vela a ser acesa, um machão a ser domesticado, uma flor a ser reconhecida. Me faz ensinar que o amor humano é a outra face do amor divino, e que ao ser resgatado humanamente pelo amor que me toca, de alguma forma os meus dedos alcançam o sagrado perdoando meus erros e atitudes más que cometo no decorrer dos meus dias...
Querem nos recordar que um riso pode nos ajudar a esquecer o peso da vida. Que uma história não pode ser vista somente a partir de uma frase, e que o texto tem sempre que ser analisado a partir de seu contexto.
Não são ofensivas. Elas são filhas do tempo, dos ventos, das dores, das alegrias. São filhas da vida, e nada que é verdadeiramente vivo pode ofender. Elas só são sinceras, leais, sofridas e valentes...
Não queira encontrar conselhos formulados, prontos para serem aplicados.
Mas uma coisa eu lhe prometo – Riso e choro! Tudo ao mesmo tempo.
Por que? Não sei. Eu também não sei porque as coisas me fazem rir ou chorar. Eu apenas obedeço ao impacto da vida e por ela me deixo envolver.
E assim vou adiante....
Apesar dos erros e fracassos minha mãe se mostrou uma mulher forte até o fim de sua vida....
Rindo e chorando ao meu lado...
Fazendo o possível e o impossível pra ser quem sou!!!
By Marconi

Um cusco e muitas coisas!!!!


Porque não há stress que resista a um chocolate, ahh sei não, faz dias que estou meio estressado e normalmente por coisa pouca....
Não tenho mais cachorros pra abraçar, por vezes encontro um cusco por ai e olho nos grãos dos olhos deles e vejo nele alguém como eu.
Um banho morno ahh esse sim nossa me relaxa pakas.
E uma xícara de café com leite ou um chá de morango, sim tomo chá faz bem queridos leitores.
Este feriado de páscoa vou tirar pra relaxar um pouco, tentar pelo menos.
Porque depois da segunda-feira vem a semana toda.
E grandes coisas podem acontecer.
E pequenas coisas também.
Dessas que alegram qualquer dia.
Qualquer vida.
E que me fazem tão feliz.